quarta-feira, 25 de junho de 2014

Trilogia Divergente



Oláaaa pessoas!
No post anterior, prometi a vocês uma resenha fresquinha sobre Convergente (ou Allengiant) e meus comentários acerca dos outros livros da trilogia ( Divergente e Insurgente).

ATENÇÃO: Essa resenha pode conter alguns spoilers.



Então, vou começar a falar um pouco sobre o primeiro livro dessa trilogia distópica que me cativou. 

 Divergente: Nesse mundo distópico, após anos de guerras,os humanos decidiram dividir a sociedade em cinco facções,para que o caos, mortes e guerras fossem evitados. Eles chegaram a conclusão que a culpa do mundo em caos era a personalidade das pessoas e a inclinação de fazer o mal. Então a sociedade foi dividida da seguinte forma: aqueles que acreditavam que o maior problema da humanidade era a agressividade formaram a facção da Amizade, aqueles que culpavam a ignorância tornaram-se da Erudição, os que condenavam o egoísmo aderiram a facção da Abnegação, os que culpavam a covardia formaram a Audácia e os que renegavam a duplicidade viraram membros da Franqueza
Beatrice Prior é uma garota nascida na Abnegação e é ensinada a ter uma vida simples e ser altruísta o tempo todo, porém ela não acredita e acha difícil agir de acordo com os princípios pregados por sua facção. Ao completar 16 anos, ela e todos os jovens da sociedade passam por um teste de aptidão - que revela a cada pessoa qual facção melhor se encaixa. Beatrice é surpreendida, quando o resultado do seu teste é inconclusivo, e ela é diagnosticada como Divergente - perigosa- ninguém explica o porque, ela só é instruída a voltar para casa. No dia da escolha das facções ela decide então abandonar a família e seguir para a facção da Audácia onde ela escolhe um novo nome – Tris – e onde deverá enfrentar um treinamento duro e, muitas vezes, cruel para garantir o seu lugar lá dentro, ou então se tornará uma sem-facção. 
Tris é uma personagem incrível,decidida, que luta por aquele que ama e defende suas crenças, é esperta e acima de tudo corajosa. 
Divergente entrou na lista dos meus favoritos ( e na minha opinião o melhor da trilogia). Esse livro é mais introdutório e apresenta esse universo para o leitor. Os mistérios, duvidas e questionamentos é um grande ponto do livro, deixando com um gostinho de "quero-mais". A história me prendeu do começo ao fim, e é o tipo de livro que você mergulha de cabeça e que nos faz questionar o verdadeiro significado de ser corajoso, as escolhas que você faz, as consequências que isso vai trazer para sua vida e dos outros. 
"Às vezes, as pessoas só querem ser felizes, mesmo que seja de uma maneira irreal."


Insurgente: O livro começa exatamente do ponto que Divergente parou. A sociedade desestruturada após a simulação em que a Erudição tomou o controle das mentes de todos os membros da Audácia para exterminar a Abnegação.
 Nesse livro podemos ver mais a facção da Amizade entrando em ação ( no primeiro livro ela ficou meio apagada).
 Há uma mudança na personagem principal, Tris está mais sentimental e comedida,*em razão da morte dos pais, morte do amigo, ela foi traída por pessoas que não esperava e por quem mais amava*. Sua teimosia acarreta vários conflitos, e ela afasta a pessoa que mais ama: Tobias, a relação dos dois fica abalada. Seu estado de confusão e indecisão foi o que mais me irritou nesse livro e dificultou bastante a leitura. 
Insurgente explica melhor e responde todos os questionamentos mal explicados em Divergente. 
 É algo realmente interessante entender sobre as facções, suas filosofias e funcionamento. E algo que vale ressaltar,mostrou inteiramente como vivem os sem - facções e como realmente era a família de Tobias.
O final do livro foi uma revira-volta incrível (a parte que eu mais gostei), teve mais ação, mortes e foi algo realmente inovador e surpreendente. Ao longo do livro Veronica vai dando algumas dicas bem sutis, mas nada que dê que para imaginar os acontecimentos finais. 
"Descobri que as pessoas são formadas de camadas e mais camadas de segredos. Você pode achar que as conhece, que as entende, mas seus motivos estão sempre ocultos, enterrados em seus próprios corações. Você nunca as conhecerá de verdade, mas às vezes decide confiar nelas. "


Convergente: Após assistirem o vídeo de Edith Prior a respeito dos Divergentes e do mundo fora das cercas da grande Chicago. Evelyn - mãe de Tobias, impõe um sistema tirano e dita regras para que ninguém saia dos limites da cerca. Porém, pessoas intituladas como Leais, rebeldes que convergiam contra o sistema de Evelyn e os sem-facção, estão dispostos a derrubarem esse governo e descobrirem o que existi além da cerca. Um grupo foi escolhido para descobrir o que acontece além da cerca, e era constituido por Tris, Tobias, Uriah, Tory e Christina, Peter e Caleb. É nesse ponto que a história ganha vida. Tris começa a investigar a história de sua mãe e de seus antepassados e Tobias entra em conflito com ele mesmo, tentando descobrir o que realmente ele é. Divergente ou não!
O terceiro e ultimo livro da trilogia veio cheio de mudanças. Convergente é narrado do ponto de vista não só de Tris, mas também de Tobias (Quatro). O ponto de vista dos dois acerca dos acontecimentos são parecidos, o que me deixou em certos momentos confusa, mas dava distinguir o motivo pelo qual cada um está lutando. É legal ver o ponto de vista de Quatro, pois podemos aprender mais sobre o personagem e ver que realmente ele é um ser humano que erra, é indeciso, mas que fica escondida naquela fortaleza imposta por ele mesmo. Me surpreendi bastante com ele. Foi perceptível o amadurecimento tanto do individual, quanto do casal.
Apesar de Veronica Roth explicar a história detalhadamente, minuciosamente, senti uma falta de nexo. Tá! Alguns pontos foram mais que esclarecidos, mas as outras coisas que foram criadas nesse livro, ficaram sem uma explicação. Também senti que as mortes foram fracas. 
O final foi realmente emocionante e acabou comigo. Chorei, solucei *apenas por causa da morte de Uriah*. 
Com um desfecho mais científico e político, termina a trilogia Divergente. Que foi muito bem escrito pela autora, porém fiquei com o sentimento que poder ter tido mais.

"O  primeiro passo para amar alguém é reconhecer os pecados de nós mesmo, para que podemos perdoá-los."


AVALIAÇÃO 

Divergente: ♥  5/5
Insurgente: ★         3/5
Convergente:★      4/5


E aí?! Gostaram?! Já leram?! Comentem o que acharam dos livros. 
Beijos, até a próxima. 


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