segunda-feira, 2 de junho de 2014

Crítica: Malévola

Título Original: Maleficent
Gênero: Fantasia
Ano: 2014
Direção: Robert Stromberg
Elenco: Angelina Jolie, Elle Fanning, Sharlto Copley
Assista o trailer aqui
Nota: 3/5


Sinopse: Baseado no conto da Bela Adormecida, o filme conta a história de Malévola (Jolie), a protetora do reino dos Moors. Desde pequena, esta garota com chifres e asas mantém a paz entre dois reinos diferentes, até se apaixonar pelo garoto Stefan (Copley). Os dois iniciam um romance, mas Stefan tem a ambição de se tornar líder do reino vizinho, e abandona Malévola para conquistar seus planos. A garota torna-se uma mulher vingativa e amarga, que decide amaldiçoar a filha recém-nascida de Stefan, Aurora (Fanning). Aos poucos, no entanto, Malévola começa a desenvolver sentimentos de amizade em relação à jovem e pura Aurora.


Conhece a expressão "ir com muita sede ao pote"?
Acho que esse foi o meu problema com a tão aguardada produção da Disney, Malévola, ou se preferir, Maleficent.
Nunca prestei muita atenção nos contos de fada, principalmente em A Bela Adormecida, a velha estória da garota que espeta o dedo na roca de fiar, porém resolvi ler a respeito e tive uma grande surpresa: a história do desencadeamento da maldição no filme, foi muito melhor do que a história original.

Todavia, vemos nos trailers e comerciais a parte "maléfica" da Malévola (sentiu o trocadilho?) bastante ressaltada. O ódio, o rancor, o sarcasmo, são pontos bem marcantes, e já no filme são partes bastante escassas. O que nos parece é que eles pegaram todos os momentos de maldade da protagonista do filme e puseram no trailer. Já no filme, ela é dócil, apesar de relutar em acreditar no amor verdadeiro. É tudo muito previsível, o rumo que as coisas tomam, não há nada de inusitado além dos primeiros minutos de filme onde é contada a história da Malévola.

Porém, algumas mudanças, na minha opinião, foram mal estruturadas, sendo de certa forma contraditório ao conto infantil conhecido por todos, onde a Malévola permanece malévola até o fim, sendo ela a fiar quando Aurora espeta o dedo na roca.

As cenas de ação foram bastante fracas, porém Jolie conseguiu brilhantemente trazer toda a dor da personagem, do começo ao fim, o sofrimento e angústia, porém a força nas batalhas. Senti falta de mais emoção nos confrontos, algo mais energizante.

O filme seguiu trilhas bastante próximas ao remake "Branca de Neve e o Caçador", porém, ainda assim, "Branca de Neve e o Caçador" mudou a história sem perder a essência.

Fora isso, o filme ganha minhas três estrelas. Alguns pontos ou outros foram fracos no filme, porém Jolie (♥) durante todo o filme conseguiu conquistar o espectador. Talvez se não fosse ela, o filme teria tido ainda menos pontos positivos. Os efeitos especiais foram bem trabalhados e o 3D - apesar de poder ter sido mais explorado - foi bem legal.

Recomendo sim o filme, é um bom tempo de distração, porém não é um filme que lhe prende intensamente.

Galera, ultimamente estou vendo mais filmes do que lendo - tenho que mencionar que não li nenhum livro em Maio devido a correria, em outro post explico -, porém não abandonei vocês, agora nas férias vai ter post especial sobre as minhas leituras e tô planejando um post bem legal do Universo X-Men (Já assisti o Days Of Future Past duas vezes).

Valeu, pessoal

2 comentários:

  1. Concordo bastante com sua resenha, Pêu. O filme não é tão empolgante quanto esperava, mas sem dúvida é um bom entrentenimento. O que se destaca (é claro) é a atuação da Jolie, que fez mais até mesmo do que o que o papel pedia. No mais, sendo essa uma opinião que eu já tinha antes mesmo de ver o filme (mas a esperança da surpresa é a última que morre quando se trata de filmes pra mim), achei o filme voltado para um público infantil (leia-se infantil como uns 8 anos pra 13). Digo isso porque seria um filme que me surpreenderia bastante se eu tivesse essa idade. Só que o trailer não deixava isso claro, por isso tive alguma decepção.

    Porém o filme traz uma mensagem interessante, e uma reformulação de alguns conceitos (coisa bem contemporânea: mostrar que nem sempre um vilão é vilão porque simplesmente nasceu mal). Mas o modo como eles abordam essa mensagem e essa reformulação é bem previsível mesmo, como você disse. Podiam explorar mais pra tornar o filme mais complexo, só que acho que esse não era o intuito (o filme é pra um público mais jovem mesmo).

    Outra coisa que podiam explorar mais é o 3D. Na boa, custava nada trabalhar mais naquelas cenas da Malévola voando, hein?

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  2. Acredita que eu só vi o seu comentário agora? 4 meses...
    Tava uma desorganização enorme aqui no blog, não sei se notou que agora tá tudo mais limpinho.
    Malévola frustrou minhas expectativas, mas no fim não foi um dos piores que já vi. Os vôos da Malévola eram coisa de outro mundo! KKKKK.


    Abração,
    Pedro | Balbúrdia Literária

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