Título Original: Delirium
Autor: Lauren Oliver
Editora: Intrínseca
Ano: 2012
Páginas: 352
Nota: 5/5
★★★★★
Autor: Lauren Oliver
Editora: Intrínseca
Ano: 2012
Páginas: 352
Nota: 5/5
★★★★★
SINOPSE: Muito
tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças.
Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo.
Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo,
e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar
dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam
ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem
arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de
curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um
marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar
com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de
que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica,
o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para
proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o
tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os
sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas,
depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?.
Você já sofreu por amor?
Pois é, quem nunca sofreu por um
ex-namorado (a) ou até mesmo o atual? Um amor não correspondido ou
até uma friendzone? Imagine o amor como uma doença que despedaça e
corrói sua alma, quando quem você ama te afeta e te toca de um
jeito que machuca. Refiro-me a todos os tipos de amor, sabe aquele
que você sente pelos seus pais, avós, irmãos, amigos... Amar é se
importar e muitas vezes de machucar.
A primeira coisa que me chamou
atenção nesse livro foi a capa que é simplesmente linda, e quando
li a sinopse me apaixonei pela proposta que a Lauren Oliver trouxe.
Eu estava com muita vontade de lê-lo e com uma enorme expectativa e
ela foi correspondida. Delírio é uma distopia que tem um enredo
bem construído e uma narrativa fácil que me prendeu do começo ao
fim.
Em algum momento da história
humana o amor é visto como uma doença- amor deliria nervosa – e
foi determinado pelo governo que todos os cidadãos que completarem
18 anos passariam por uma intervenção onde seriam submetidos a
cura.
Magdalena Haloway está preste a
completar seus 18 anos e contas os dias para passar pela intervenção.
Ela deseja viver sem dor, com traquilidade e segurança. Lena sabe
que após sua cura não precisará se preocupa com mais nada, pois o
governo tratará de em encaminha - lá á uma boa faculdade, além de
nomear um marido a ela. A garota confia totalmente no governo e
nunca ousou desrespeitá-lo, porém faltando poucas semanas para sua
intervenção os caminhos de Lena cruzam-se com o de Alex, ela se
apaixona e reconhece rapidamente os sintomas do deliria.
O final do livro é angustiante e
deixa um gostinho de quero mais, e não vejo a hora de ler a
continuação intitulada de Pandemônio.
Algumas citações do livro:
“AMOR: uma única palavra, algo delicado, uma palavra que não é mais larga ou longa que uma lâmina. É o que ela é: uma lâmina, uma navalha. Ela corre pelo centro de sua vida, cortando tudo em duas partes. Antes e depois.O restante do mundo cai em ambos os lados. "
“ Enquanto eu estou deitada ali, com a dor penetrando meu peito e a sensação ansiosa e doentia se agitando dentro de mim e um desejo tão forte por ele que é como uma faca rasgando meus órgãos e me dilacerando, tudo que consigo pensar é: Isto vai me matar, isto vai me matar, isto vai me matar. E eu não me importo. ”
“A Shhh diz que o deliria altera a percepção, compromete a capacidade de raciocinar com clareza e impede julgamentos corretos. Mas ela não diz o seguinte: o amor transforma o mundo inteiro em algo maior. Mesmo o lixo, brilhando no calor, um amontoado enorme de sucata, plásticos derretidos e sujeira, parece estranho e milagroso, como um mundo alienígena transportado para a Terra. ”
Para quem gosta de distopias Delírio
é um ótimo livro para morrer de amor.
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