segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Resenha: Maze Runner - Correr ou Morrer

Título original: The Maze Runner
Autor: James Dashner
Editora: V&R
Ano: 2010
Páginas: 426
Nota: 5/5


Sinopse: Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho.


Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam à Clareira, um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar - chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo.

Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr, correr muito. 


Wow!
É só o que eu posso começar dizendo desse livro.
O Thomas é um garoto que acordou numa "caixa" escura sem se lembrar de nada além do próprio nome, e assim que ela se abriu, ele se viu sendo encarado por vários garotos. Os Clareanos. Mal sabia ele que se tornaria um.
A Clareira, como é chamado o local onde Thomas chegou, é um espaço amplo, cercado por muros de pedra coberta de hera. Durante o dia as portas do labirinto ficam abertas, porém, a noite elas se fecham e vários perigos espreitam lá dentro. Mensalmente, um garoto é entregue na Clareira, e segundo Thomas há uns cinquenta na sua chegada. Porém, algo muda bruscamente esse quadro. Uma garota chega a Clareira um dia depois de Thomas trazendo uma mensagem (não, isso não é um spoiler).
Foto por Pedro Henrique
A partir daí as coisas começam a mudar na Clareira e as dificuldades se tornam cada vez maiores, uma luta por sobrevivência se inicia e os instintos começam a aflorar.
O livro consegue prender você do começo até a última página de uma forma como eu nunca vi antes.
A narrativa é fácil e flui, conseguindo transcrever com perfeição o medo, o suspense, a aflição, como também as dúvidas e alegrias (por sinal, poucas).
Algo que chama bastante atenção é o diálogo entre os Clareanos. Palavras como "mértila", "trolho", "fedelho" e outras, acabam se incorporando no nosso vocabulário.
A saga é pouco conhecida aqui no Brasil, porém o filme estreia em 15 de setembro e vai trazer mais visibilidade. São quatro livros (em breve cinco), sendo que o 4º livro é um prequel.

Bem, é isso, galera.
Se você ainda não leu, corra.
Um abraço,

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